quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Jesus no queijo?

Primeiro, queria me desculpar pelo imprevisto de semana passada e agradecer ao Jader pela ajuda. A propósito, a minha opinião sobre o episódio da Britney é que não, definitivamente, não foi bom. Não gostei do que eles fizeram com as músicas. Acho que fiquei um pouco decepcionada, estava esperando mais. Mas isso é passado: hoje é dia de falar do terceiro episódio, o dessa semana!

O episódio dessa semana de Glee, Grilled Cheesus, teve como tema geral a espiritualidade. Eu sou fã do Ryan Murphy, o criador de Glee, por um motivo simples: ele sempre tem um mote muito pequeno e muito simples, mas consegue desenvolver um episódio inteirinho em cima daquilo. Dessa vez, o Finn foi fazer um sanduíche e, no tostado do queijo, enxergou o rosto de Jesus. Pronto, se converteu e tentou convencer o Glee Club a cantar músicas religiosas. Acontece que ninguém lá tem a mesma religião: a Rachel é judia, a Quinn é católica, a Mercedes é protestante, o Kurt é ateu e o Puck... bem, o Puck é mulherengo. Isso já rende a melhor apresentação do episódio, a interpretação de Puck para Only the Good Die Young, do Billy Joel.


O fio condutor do episódio, além da religiosidade, é o ataque cardíaco que o pai do Kurt sofre. Todos os membros do New Directions se unem em preces, que não são aceitas pelo Kurt, que definitivamente não acredita em Deus. Eles resolvem então, adivinhem, cantar em solidariedade ao amigo. Mercedes faz um belíssimo cover de I Look to You, da Whitney Houston e Rachel canta Papa, Can Your Hear Me?, da sua maior diva, Barbra Streisand, com direito a lago e luz das estrelas.

Enquanto isso, Sue Sylvester, sempre ela, leva ao Figgins o fato de o Mr. Schue estar permitindo que músicas de temática religiosa estejam sendo executadas no glee club do colégio. Sue não gosta de Deus por causa do problema de sua irmã, Jeannie, que tem síndrome de Down. Jeannie aparece nesse episódio e quando ela aparece, Sue se transforma numa pessoa doce e terna. Não aquela Sue de sempre.

Em um momento emocionante, Kurt dedica ao pai a canção I Want to Hold Your Hand, dos Beatles. Essa parte é impressionante porque mostra imagens do Kurt criança, e, CARA, o menininho que arrumaram pra interpretar ele é simplesmente idêntico. Nunca vi, que isso. Só pode ser parente.

Com o decorrer da história, o neo-convertido Finn tem suas preces atendidas pelo Jesus do Queijo: o time de futebol americano ganha um jogo, ele consegue tocar os seios da Rachel... mas no último pedido - voltar a ser quarterback - acontece um imprevisto. Seu pedido é atendido, mas ao custo de o titular da posição deslocar o ombro. A revolta de Finn o leva a cantar Losing My Religion, do R.E.M. Não parece que o episódio inteiro foi pensado em cima desse momento?

Para terminar, Mercedes leva Kurt a um culto em sua igreja, onde o coral canta Bridge Over Troubled Water, de Simon & Garfunkel. Pra mim, a pior apresentação. Desculpa, mas corais de igreja americanos (tipo em Mudança de Hábito) me afligem a alma.

Bom, o pai de Kurt reage do coma e terminamos o episódio com o glee club inteiro cantando no auditório One of Us, da Joan Osborne. E Finn come o sanduíche.
Grilled Cheesus foi bem emocionante. Melhor que o episódio anterior, da Britney.

O próximo episódio de Glee se chama Duets e, claro, terá todas as músicas cantadas em duetos! Olha a promo:


Até semana que vem!

2 comentários:

Anônimo disse...

Assino embaixo. I love gLee

Jader Gomes disse...

Pode ser que eu tenha me deixado levar pela caracterização dos persongens no episódio da Brintney e por isso tenha gostado. Convenhamos, tava muito perfeito! E as músicas, não achei que tenham ficado ruins, enfim!