Logo no início do episódio lembrei dessa música super legal do Queen e vocês já vão saber o motivo. Aliás, vou deixar a Mer falar por mim.
"É quando a pressão fica muito alta que os problemas realmente acontecem. Se a pressão continua aumentando fazemos exames mais detalhados . Porque é o melhor indicador de que há algo muito errado."
O nome do episódio em português é "Algo tem que ceder", o que faz todo sentido, já que alguém tem mesmo que ceder nessas situações de pressão insuportável. As pequenas alfinetadas que Teddy e Derek trocam o tempo todo são um bom exemplo. Até que ele, já na sala de cirurgia, decide pedir desculpa e finalmente aliviar um pouco da pressão. Pelo menos a pressão que havia entre os dois.
Aliás, essa cirurgia rendeu. Rolou um climinha entre a Teddy e o segurança de um político do Oriente Médio que não teve a identidade revelada, mas ficou claro que sua vida era importante para a paz mundial e caso ele morresse a segurança de um país inteiro estava comprometida. Além de conviver com mais esse tipo diferente de pressão, por parte de uma multidão de políticos descontrolada, Teddy , Derek, Meredith e Owen, a equipe responsável pelo paciente , precisaram manter sigilo absoluto.
Agora vem a parte muito triste. Karev. Ele começou o episódio amaldiçoando o carro que quebrou no meio do caminho para Seattle. Até o finalzinho todo mundo tinha certeza de que ele estava farreando em Vegas, mas a família complicada dele resolveu entrar em cena mais uma vez. Na verdade o irmão Aaron foi diagnosticado esquizofrênico após tentar matar a irmã mais nova. A mãe, também esquizofrênica, parou de tomar os remédios por conta própria e não fez nada para impedir. Karev despencou lá de Seattle para Iowa na tentativa de consolar a irmã traumatizada, internar o irmão e convencer a mãe a voltar com o tratamento. Lógico que é uma situação extrema, corta o coração de qualquer um. Mas é que ele começou o episódio super bem, enfrentou o médico mais chato da história do hospital, o Stark, substituto da Arizona na pediatria. E de quebra ainda encontrou uma solução para o transplante de fígado de um bebe e não preocupou em ter a ideia roubada pelo médico, só queria que a criança ficasse bem. Até aí eu tava no auge da paixão. Disposta a sair daqui correndo lá para Seattle. Eu e a April, né. Porque ela não se preocupou em esconder de ninguém que tinha uma queda maior que Niagara Falls pelo Karev e foi avisada por todo mundo de que ele valia menos que uma bala chita. Foi até procurar ele lá no famoso quartinho onde acontece de tudo. E adivinha só? Deu tudo errado, ele foi o maior ogro da histório do mundo e eu aposto que eu não fui a única a torcer para que ele caísse da escada e tivesse traumatismo craniano ou fosse atropelado por um caminhão de coca-cola e ganhasse fraturas múltiplas O Avery, que também não tá na minha lista de favoritos, deu umas pancadas nele para compensar. Agora vamos esperar para ver se ele pede desculpa ou se a coisa ainda tem como piorar.
Falando em Avery, ele está passando por uma daquelas crises existenciais chatíssimas. No momento ele acredita que ninguém quer trabalhar com ele porque as últimas cirurgias não tem sido exatamente um sucesso quando ele entra em ação. No fim das contas ele foi passar o dia com a Bailey e uma paciente estável teve uma daquelas complicações horrorosas e morreu. Como a Bailey ainda está fragilizada por causa dos pacientes que tem perdido ficou uma fera e nem quis dar a ele uma chance para se explicar. Como ele demonstrou uma quedinha pela little Grey nesse episódio, acho que pode acontecer mais alguma coisa por aí. Torcer para ele superar logo essa crise, porque o ministério da saúde adverte que gente confusa demais causa preguiça crônica em quem está por perto.
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